Agora é tempo de mudar
Depois de ter feito, na passada semana, a apologia pública de uma das candidaturas à liderança do PSD com base nas suas propostas económicas e sociais, a qual acabaria derrotada nesse acto eleitoral, tranquilize-se o leitor que (ainda que imbuído do espírito de unidade que se impõe no plano interno) não venho hoje fazer a explicitação das propostas do líder eleito.
Ainda assim, a Mudança a que me pretendo referir poderia também ser referenciada por uma das siglas muito em voga nos tempos que correm: o PEC – aqui representando uma espécie de Plano para a Economia no Consumo.
A questão não é nova e pode ser colocada como um desafio à sua auto-avaliação: será que tem um consumo racional e que selecciona as propostas mais económicas do mercado para cada nível/tipo de serviço?
Mesmo sem entrar em considerações necessariamente subjectivas sobre o consumo supérfluo que todos desenvolvemos no nosso dia-a-dia, enquanto terreno mais ou menos fértil para as investidas publicitárias ou para os esforços comerciais da generalidade das marcas ou espaços de distribuição, esta análise pode centrar-se nos actos mais comuns (e incontornáveis) da nossa rotina de consumo.
Será que o tarifário dos seu telemóvel é o mais adequado ao perfil das suas chamadas? Será que o tipo de serviço de fornecimento de internet ou televisão por cabo/satélite/fibra se ajusta ao seu tipo de utilização e é a mais vantajosa de entre as propostas existentes no mercado? Terá vantagem em integra os seus serviços (telefone/internet/televisão) num pacote comum ou deverá manter prestações e contratos individualizados? E o seu fornecimento de electricidade? Poderá confira nas novas ofertas existentes no mercado? Serão realmente vantajosos os descontos disponibilizados na adesão a esses novos prestadores? E ao nível dos diferentes serviços/produtos financeiros?
Enquanto desafio, não me cabe dar-lhe a resposta a qualquer dessas questões.
Mas não posso deixar de alertá-lo para o facto, com que poderá até conviver sem grandes angústias, de que é grande a probabilidade de não estar a fazer uma escolha racional na maior parte dos casos.
Em muitas circunstâncias, tendemos a acomodar-nos. A selecção da melhor oferta obriga por si a algum dispêndio de tempo e dinheiro, o qual poderemos considerar superior ao potencial benefício que poderemos obter com a mudança do nosso fornecedor ou do perfil de serviço que adquirimos.
Em muitas outras, os níveis de agressividade da concorrência podem poupar-nos o trabalho de pesquisa ou até, em algumas circunstâncias, induzir-nos a tomar uma opção pior do que aquela que tínhamos à partida.
Ainda assim, quantos dos leitores nunca se confrontaram com a situação seguinte? Perante uma oferta de um determinado fornecedor a que acabam por aderir, contactam o actual prestador para rescindir o contrato em vigor e recebem a seguinte resposta: podemos fazer-lhe uma contra-proposta?
Seria caso para perguntar: e que tal apresentarem a dita proposta sem ser sob a ameaça de desvinculação? Que tal esforçarem-se e darem, a cada momento, as melhores condições possíveis a todos os V/ clientes? Será que o cliente gosta mesmo de ser confrontado com o aproveitamento que fizeram da sua ignorância ou da sua preguiça?
Normalmente, volta a perder-se a racionalidade (que apontaria para a aceitação das condições mais económicas) e o sentimento de revolta pode assumir um peso determinante na escolha.
Seja como for, a conclusão pode ser predominantemente uma: se quer usufruir a cada momento das melhores condições de acesso a cada bem/serviço, se as vantagens da fidelização do consumo que lhe são oferecidas não forem muito significativas e se não estiver vinculado a períodos de ligação contratual, o melhor é pensar em mudar de fornecedor com bastante regularidade.
Em média, estará a aproveitar em pleno as vantagens de ser “permanentemente” um novo cliente para os seus fornecedores.
Ainda assim, a Mudança a que me pretendo referir poderia também ser referenciada por uma das siglas muito em voga nos tempos que correm: o PEC – aqui representando uma espécie de Plano para a Economia no Consumo.
A questão não é nova e pode ser colocada como um desafio à sua auto-avaliação: será que tem um consumo racional e que selecciona as propostas mais económicas do mercado para cada nível/tipo de serviço?
Mesmo sem entrar em considerações necessariamente subjectivas sobre o consumo supérfluo que todos desenvolvemos no nosso dia-a-dia, enquanto terreno mais ou menos fértil para as investidas publicitárias ou para os esforços comerciais da generalidade das marcas ou espaços de distribuição, esta análise pode centrar-se nos actos mais comuns (e incontornáveis) da nossa rotina de consumo.
Será que o tarifário dos seu telemóvel é o mais adequado ao perfil das suas chamadas? Será que o tipo de serviço de fornecimento de internet ou televisão por cabo/satélite/fibra se ajusta ao seu tipo de utilização e é a mais vantajosa de entre as propostas existentes no mercado? Terá vantagem em integra os seus serviços (telefone/internet/televisão) num pacote comum ou deverá manter prestações e contratos individualizados? E o seu fornecimento de electricidade? Poderá confira nas novas ofertas existentes no mercado? Serão realmente vantajosos os descontos disponibilizados na adesão a esses novos prestadores? E ao nível dos diferentes serviços/produtos financeiros?
Enquanto desafio, não me cabe dar-lhe a resposta a qualquer dessas questões.
Mas não posso deixar de alertá-lo para o facto, com que poderá até conviver sem grandes angústias, de que é grande a probabilidade de não estar a fazer uma escolha racional na maior parte dos casos.
Em muitas circunstâncias, tendemos a acomodar-nos. A selecção da melhor oferta obriga por si a algum dispêndio de tempo e dinheiro, o qual poderemos considerar superior ao potencial benefício que poderemos obter com a mudança do nosso fornecedor ou do perfil de serviço que adquirimos.
Em muitas outras, os níveis de agressividade da concorrência podem poupar-nos o trabalho de pesquisa ou até, em algumas circunstâncias, induzir-nos a tomar uma opção pior do que aquela que tínhamos à partida.
Ainda assim, quantos dos leitores nunca se confrontaram com a situação seguinte? Perante uma oferta de um determinado fornecedor a que acabam por aderir, contactam o actual prestador para rescindir o contrato em vigor e recebem a seguinte resposta: podemos fazer-lhe uma contra-proposta?
Seria caso para perguntar: e que tal apresentarem a dita proposta sem ser sob a ameaça de desvinculação? Que tal esforçarem-se e darem, a cada momento, as melhores condições possíveis a todos os V/ clientes? Será que o cliente gosta mesmo de ser confrontado com o aproveitamento que fizeram da sua ignorância ou da sua preguiça?
Normalmente, volta a perder-se a racionalidade (que apontaria para a aceitação das condições mais económicas) e o sentimento de revolta pode assumir um peso determinante na escolha.
Seja como for, a conclusão pode ser predominantemente uma: se quer usufruir a cada momento das melhores condições de acesso a cada bem/serviço, se as vantagens da fidelização do consumo que lhe são oferecidas não forem muito significativas e se não estiver vinculado a períodos de ligação contratual, o melhor é pensar em mudar de fornecedor com bastante regularidade.
Em média, estará a aproveitar em pleno as vantagens de ser “permanentemente” um novo cliente para os seus fornecedores.
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