segunda-feira, 25 de junho de 2007

Uma Plataforma para o Minho


Ao longo dos últimos meses, muito se tem debatido sobre a perda de competitividade do Norte do País e sobre a diminuição do seu protagonismo e dos seus índices de desenvolvimento face ao todo nacional e à vizinha Galiza.

Normalmente, na lógica dicotómica que impera em algumas perspectivas mais enviesadas, as razões para este fenómeno costumam centrar-se na ausência de dinamismo da Área Metropolitana do Porto, na falta de referências e de uma liderança clara nos mais diversos domínios da sociedade (da política, à cultura, à economia, com a óbvia excepção do futebol), e na habitual (e justa) lamúria quanto às políticas de investimento discriminatórias que vêm sendo genericamente conduzidas por todos os Governos.

A esta análise, porém, faltará um elemento essencial que não invoco por mero bairrismo, como eventualmente também não estará a ser ignorado por qualquer lógica hegemónica do Porto em relação ao demais Norte de Portugal. Será, afinal, um daqueles “crimes” por negligência em que o historial recente da Lusa Pátria tem sido prolífero.

Na minha modesta opinião, se há algo que poderia contribuir para uma superior afirmação do Norte face ao todo do País e para um incremento dos níveis de desenvolvimento deste território (e, logo, para o bem-estar destas populações) seria a assunção de uma lógica multi-polar de desenvolvimento regional, atenta às potencialidades de cada um dos seus sub-territórios, que até hoje raramente passou do papel.

Neste plano, o Minho é, como se soi dizer, algo que faz sentido. Atente-se aos vários indicadores demográficos, aos recursos naturais disponíveis, ao tecido empresarial existente, às instituições que intervêm nos diferentes domínios com grande vitalidade, criatividade e espírito empreendedor.

Ao longo dos últimos anos, foram várias as tentativas de agregar essas capacidades e energias e de as converter num projecto estruturado de desenvolvimento, tendente à construção de uma verdadeira Região do Conhecimento.

Todavia, a Grande Área Metropolitana atravessa os dias últimos do seu estertor.

O Pacto de Desenvolvimento Regional tarda em libertar-se das fotografias de (boas) intenções, para memória futura.

O associativismo municipal continua a assumir-se como uma figura de estilo, a que nem as excepções da VALIMAR e da AMAVE (de há um par de anos para cá) conseguem dar maior sustentação e rectificar a imagem de umbiguismo e a falta de visão estratégica que muitos carregam com orgulho.

O associativismo empresarial ainda se perde vezes demasiadas em lutas de capelas e coutadas que redundam no desperdício espúrio de energias e recursos.

Neste cenário, ganharia ainda mais pertinência o apoio a todos os elementos agregadores, nomeadamente aqueles que pudessem assumir um papel catalisador do desenvolvimento da região, mediante o apoio directo ou implícito aos demais protagonistas, fosse pelo suporte técnico, pela disponibilização de informação crítica de apoio à decisão ou pelos resultados dos projectos que viessem a promover.

Visitei ontem, no âmbito do trabalho autárquico que regularmente desenvolvo no contacto com as várias instituições locais, a Plataforma Minho – Agência de Desenvolvimento Regional, com cuja Direcção tive oportunidade de trocar impressões, conhecendo os seus anseios e projectos e discutindo pistas sobre a sua desejável evolução futura.

Mais do que os méritos dos seus fins estatutários, dos mais genéricos aos mais particulares, sobressai o notável trabalho desenvolvido em condições extremamente difíceis, cujo resultado mais visível são os quatro observatórios já criados (do Emprego e Formação, da Competitividade e Qualidade de Vida, do Desemprego no Minho e o Observatório Social), bem assim como, alguns produtos e serviços que lhes estão acoplados (como a Carta Social, a Bolsa de Emprego ou o Banco do Voluntariado).

No conjunto destes Observatórios é hoje disponibilizado, tratado e com frequentes actualizações, um vasto leque de indicadores estatísticos, de cariz quantitativo e qualitativo, sobre os mais diversos domínios de cada uma das temáticas abrangidas.

O volume de dados existente, a sua sistematização e actualidade, pede contas a muitas das fontes oficiais e ultrapassa significativamente o próprio trabalho de certos actores locais dos domínios visados.

Em suma, a Plataforma Minho disponibiliza instrumentos e informação crucial para quem quer estudar, pensar e fazer a Região e, logo, contribuir para o seu desenvolvimento.

Tudo somado, quando se sabe que uma entidade desta natureza está a lutar pela sua sobrevivência já nem podemos ficar surpreendidos. Mas devemos questionar-nos como é que há quem não perceba que assim não vamos mesmo mais além…

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Europa Made in Portugal


“La construction européenne a eu plusieurs architectes. Maintenant, on a besoin de un vrais ingénieur”.

Comissário Europeu Anónimo


Portugal assume a 1 de Julho próximo, e até ao final do ano de 2007 a Presidência da União Europeia (UE), para assim dar início ao terceiro semestre em que exerce tais funções, dentro do actual quadro de rotatividade institucional da União e depois das Presidências de 1992 e do ano 2000.
Nas duas circunstâncias anteriores, Portugal assumiu-se como um importante catalisador de consensos entre os seus parceiros, conseguindo alcançar os principais objectivos de aprofundamento do processo de Integração Europeia a que se propôs.
Na memória de todos quantos acompanham estas matérias, ficará necessariamente o êxito da última Presidência, a qual deixou num dos principais projectos em curso na UE – a Agenda de Lisboa - a marca indelével do nosso País.
Desta feita, porém, apesar de Portugal ter também um seu cidadão na Presidência da Comissão Europeia – o que mais poderia potenciar o trabalho que será desenvolvido no próximo semestre -, existem sérios receios de que vários traços de carácter dos responsáveis do Governo Português possam pôr em causa o êxito desta nova Presidência.
As suspeitas de que esta poderá mesmo ser uma das mais polémicas e problemáticas Presidências da União Europeia poderão vir brevemente à estampa em diversos jornais internacionais, na sequência de um estudo eventualmente desenvolvido por uma equipa de investigadores do Instituto Universitário Europeu de Florença.
De acordo com o documento que estes docentes poderão ter produzido, e com base no método de experimentação laboratorial suportada na simulação virtual de cenários, pela mera transposição da realidade presente e passada para os vários enquadramentos futuros, avizinha-se um período turbulento no seio da União, com a probabilidade de eclosão de vários conflitos e com a estagnação ou retrocesso de vários dossiers.
Tudo poderá começar com o desabafo supracitado de um certo Comissário Europeu, durante o intervalo para café de uma das reuniões do Conselho Europeu para a Educação, que poderá ter lugar no Porto, perto das instalações da Direcção-Regional de Educação do Norte.
Na sequência, um diligente colaborador deste organismo, necessariamente versado na língua francesa, irá imediatamente reencaminhar via SMS tais declarações para quem de direito, tomando-as como uma tentativa de achincalhar o Primeiro-Ministro Português.
Cumprida toda a tramitação hierárquica e processual e claramente instigados pelas declarações de Jorge Coelho em mais uma “Quadratura do Círculo” – “-Quem se mete com Portugal, leva!” – os Deputados Socialistas no Parlamento Europeu poderão imediatamente convencer os seus pares do PSE de que se impõe a demissão de tal Comissário, sob a ameaça de uma moção de censura a toda a Comissão Europeia.
À margem de tal contestação, os vários responsáveis europeus serão surpreendidos pela proposta do nosso Primeiro-Ministro de remeter à Polónia uma das versões traduzidas das obras de Dante, a cargo do também Deputado Europeu Vasco Graça Moura. A ideia será dar aos responsáveis Polacos 5 meses para proporem alterações ao texto em questão, sob pena de prevalecer a actual proposta de Tratado Constitucional que já mereceu o acordo dos demais Estados-membros. Aos mais incrédulos, José Sócrates irá mesmo afiançar: “-Se isto vai resultar na OTA, não havia de resultar aqui?”
No domínio das relações com Países Terceiros – outra das questões prioritárias da agenda da Presidência -, Portugal quase conseguirá dar início à Terceira Guerra Mundial. Tudo porque o Ministro Mário Lino irá aproveitar uma entrevista à Al Jazeera para dizer que o relacionamento com o Médio Oriente e o Magreb não é um problema para a União Europeia. Afinal, sustentará, “aquilo é um deserto, em que não há gente, não há escolas, não há hospitais, não há nada!”.
Em sentido contrário, o Ministro Manuel Pinho não hesitará em rotular de “muito importante”, a total abertura da Europa aos fluxos migratórios do Resto do Mundo, no decurso de uma visita à sede da Volkswagen em Wolfsburgo. Só aí, assegurará, “atingiremos um nível de desemprego tal em que os salários cairão o suficiente para sermos competitivos no plano internacional e para podermos fazer face à ameaça chinesa”.
Ao que parece, a Presidência Portuguesa também não ficará alheia à contínua ameaça da “Gripe das Aves”. Todavia, o Ministro Correia de Campos irá surpreender os seus parceiros europeus ao substituir um quadro com os custos de um programa de vacinação generalizada pelas contas das poupanças imputáveis aos vários Serviços Nacionais de Saúde da redução de utentes associada a uma pandemia de impacto médio.
Ainda de acordo com este eventual estudo, nem tudo será mau na Presidência Portuguesa. As áreas da Cultura, Ambiente, Agricultura, e Segurança Interna serão mesmo apontadas como aquelas em que não haverá qualquer retrocesso no próximo semestre.
Ao que consta, os responsáveis nacionais irão tentar participar nas Cimeiras Europeias mas ser-lhes-á vedada a entrada pela empresa de Segurança contratada pelo Governo Português. Segundo se lamentarão alguns dos profissionais envolvidos nesta situação embaraçosa, “aquela cara não lhe era nada familiar, tanto que nunca a tinha visto no Contra-Informação”.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

As bolhas


Quando, como hoje acontece, os preços de determinados activos registam crescimentos significativos e continuados no tempo (ainda que em períodos relativamente curtos), é frequente ouvirmos soar as primeiras campainhas de alerta para a possibilidade de estarmos perante bolhas especulativas.
Desta feita, os alegados sintomas são visíveis em várias frentes, desde mercados de matérias-primas como o cobre, o níquel ou o chumbo, ao sector imobiliário dos Estados Unidos e de vários países europeus, até diversos mercados bolsistas internacionais, entre os quais o português.
Nestas circunstâncias, a questão que sempre se coloca é a de saber se tais dinâmicas positivas são fiáveis e resultam de um incremento efectivo dos valores intrínsecos dos activos – à luz dos factores estruturantes que podem condicionar a sua evolução – ou se decorrem de meras circunstâncias momentâneas, normalmente associadas a comportamentos irracionais dos agentes económicos.
Essa possibilidade questiona drasticamente alguns dos pilares da teoria económica – normalmente aplicáveis a vários tipo de mercados – como sejam os pressupostos de que os indivíduos seguem comportamentos racionais, maximizadores do valor do seu património e com um certo grau de aversão ao risco; e de que os mercados incorporam a todo o tempo toda a informação disponível que seja relevante para a fixação do preço dos activos, pelo que se encontram em estado de permanente equilíbrio (o princípio da eficiência do mercado).
Se assim não acontecer, os movimentos de preços reflectirão outros factores que não os fundamentos da valorização dos activos, assentes em comportamentos irracionais dos agentes, que dão origem a bolhas especulativas.
A designação surge aqui como tentativa de ilustração figurativa do fenómeno, uma vez que a consequência lógica neste contexto é o esvaziamento abrupto ou paulatino da bolha, traduzido num crash ou numa descida acelerada dos preços até ao valor real/justo dos activos.
Apesar de existirem registos da ocorrência de bolhas especulativas de há vários séculos a esta parte (a primeira das quais no Mercado de Tulipas da Holanda do século XVII), a análise destes fenómenos e a fundamentação destes padrões de conduta nos mercados apenas começaram a ser estudadas há relativamente pouco tempo, graças ao trabalho pioneiro de autores como Daniel Kahneman e Amos Tverski, ou aos desenvolvimentos atribuídos a Richard Thaler ou Robert Shiller.
Para tal muito contribuiu a evidência histórica de que a frequência de ocorrência de novas bolhas se intensificou ao longo dos últimos anos, desde o rebentamento da bolha da economia da japonesa no início da década de 90, às crises do Sudeste Asiático em 1997 e da Rússia em 1998, até ao crash global do ano 2000, muito ligado ao sector da Nova Economia e das empresas tecnológicas.
Antes, para lá de outras ocorrências de relevo no panorama internacional, sobressaiu o crash do Outubro negro de 1929, que dizimou a economia norte-americana e mundial por mais de uma década.
Em todas estas circunstâncias, registou-se um mesmo padrão de comportamento: os agentes económicos tenderam a abandonar a sua postura racional, a “entusiasmarem-se” com a evolução favorável dos mercados, a “descuidarem” os seus níveis de exposição ao risco e a assumirem posições alavancadas face às suas reais capacidades económicas.
Entre a convicção de muitos cidadãos comuns da Holanda do século XVII de que os bolbos de tulipas poderiam atingir valores muitas vezes superiores ao seu valor real e o investimento desproporcionado dos accionistas do mercado bolsista face aos fundamentos de avaliação das empresas negociadas está uma mesma pressuposição de que o mercado supera a razão e de que os ganhos são sustentáveis pela mera adesão maciça dos investidores às tendências dominantes.
Mas, à luz destes considerandos, será que estamos mesmo perante uma propagação de bolhas especulativas nos diferentes mercados de activos, reais e financeiros?
À primeira vista, qualquer das tendências de alta de preços podem ser justificadas: o custo das matérias-primas tem subido face ao aumento da procura de países com ritmos de crescimento avassaladores (como a China e a Índia); o sector imobiliário responde ao acréscimo de procura que resultou de uma maior facilidade de acesso ao crédito para a compra de habitação e a um certo recurso a este sector como reserva de valor; até as bolsas estarão a acompanhar o desempenho positivo das principais economias ocidentais (aqui, com a excepção do caso português, em que a Bolsa regista ganhos muito acima da performance económica do País – também porque o próprio tecido empresarial nacional aí não está devidamente representado).
Como sempre, a grande questão é saber se estes e os outros factores que poderiam justificar o actual sentido de variação dos preços, também justificam a amplitude do seu crescimento e a velocidade a que o mesmo se tem processado.
Num juízo que só o futuro costuma corroborar ou desmentir, a negação das possibilidades anteriores levar-nos-ia a concluir pela ocorrência das supostas bolhas especulativas. Será?

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Maravilhas e Pesadelos



Aproximando-se mais uma época estival, o sector do turismo volta a entrar nas prioridades da agenda mediática e das preocupações da maioria dos cidadãos, que agora começam a preparar o período de férias que se avizinha.
Desta feita, sucedem-se as iniciativas que podem facilitar as escolhas das carteiras mais recheadas, com a eleição das Novas Sete Maravilhas do Mundo a funcionar como um cardápio de destinos tão diversificados quanto apetecíveis.
A título de exemplo, das raízes das civilizações que perpassam pelo Coliseu Romano, pela Acrópole Grega, pelas Pirâmides de Gizé, por Stonehenge, por Timbuktu (Mali) ou por Machu Picchu (Peru), aos monumentos-ícones de certos impérios, como o Taj Mahal (Índia), Angkor (Cambodja), a Grande Muralha da China ou o Kremlin, aos traços de modernidade ocidental do Cristo Redentor, da Torre Eiffel, da Ópera de Sydney ou da Estátua da Liberdade, as escolhas são de facto infindáveis e multifacetadas.
Para patrimónios mais constrangidos pela tardia recuperação económica e pela subida incessante das taxas de juro, talvez seja tempo de revisitar a nossa história e correr os Castelos de Almourol, Alvito, Guimarães, Marvão ou Óbidos; o Convento de Cristo de Tomar ou o Convento de Mafra; a Fortaleza de Sagres ou as Fortificações de Monsaraz; as Igrejas Portuenses de São Francisco e dos Clérigos (com a torre de Nasoni que serve de farol à Invicta cidade).
Pode também aproveitar esta oportunidade para voltar aos Mosteiros da Batalha, de Alcobaça ou dos Jerónimos; para conhecer o Paço Ducal de Vila Viçosa; para percorrer os Palácios de Mateus, da Pena ou de Queluz; para visitar a Torre de Belém ou o Templo Romano de Évora; para reviver a história de Conímbriga e sentir o pulsar da Universidade Coimbrã.
Se não tem tempo, recursos ou paciência para os itinerários “maravilhosos” do nosso País, resta-lhe sempre a possibilidade de voltar a redescobrir a Augusta cidade Bracarense: de conhecer a Fonte do ídolo e as Termas Romanas; de revisitar o Parque das Sete Fontes ou o Jardim de Santa Bárbara; de reviver a escalada ao Bom Jesus do Monte ou o cerimonial da Sé de Braga; de registar os postais arquitectónicos da Câmara Municipal de Braga, do Largo do Paço, do Hospital de São Marcos, dos Palácios do Raio e dos Biscainhos, do Campo Novo e de várias Casas com profundas raízes históricas.
Pode igualmente meditar na Igreja de S. Vicente, nos Congregados ou no Mosteiro de Tibães, nas Capelas de S. Frutuoso ou da Falperra, nas “catedrais” de outras fés do 1º de Maio ou da Pedreira.
Da mais relevante maravilha do património mundial, aos vários exemplares das nossas mais-valias locais, a verdade é que poucos são os turistas que se deixam levar pela capacidade de sedução de uma única fotografia de catálogo.
Se pensarmos naquilo que condiciona as escolhas dos nossos destinos de férias – para aqueles que não resistem a esta mortal tentação -, fica claro que para lá de um ou mais monumentos tem que estar sempre uma expectativa de bem-estar, um espírito de curiosidade, uma garantia de segurança, um mínimo de conforto, toda uma envolvente que nos surpreenda e que nos faça “chorar por mais”… até voltarmos, um dia.
Neste particular, talvez pudéssemos desmontar muitos destinos de sonho, elencando, tal como a ASPA fez em relação ao nosso Concelho, os vários Pesadelos que penalizam aqueles vários critérios de satisfação que antes enunciei.
Quem gostaria de visitar uma cidade com um urbanismo desregrado, sem espaços de fruição para a população e os visitantes, ambientalmente relapsa, patrimonialmente descuidada, com um mobiliário urbano de gosto esteticamente duvidoso, sem segurança no deserto urbano em que se transformam os seus vastos quilómetros de áreas pedonais, distante dos objectivos de valorização do seu comércio tradicional?
Se calhar, poderemos encontrar todos estes fenómenos nos mais movimentados destinos turísticos do nosso País ou na sombra de cada uma das Maravilhas da Humanidade.
E esse é talvez o maior incentivo para deitarmos mãos-à-obra e para sermos capazes de aproveitar muito melhor o potencial turístico da nossa Região.
À margem das guerras de capelas das coordenações, distante da lógica minimalista da Gestão local – que nem sequer consegue preservar os trunfos que todos os outros disputam -, cabe aos Bracarenses proporcionarem a cada visitante uma experiência inolvidável.
E, aí sim, eles vão voltar. E todos vamos ganhar…